Lamborghini acha importante manter a identidade em seus carros

Durante décadas, os carros foram desenhados como se tivessem rostos, os faróis eram os olhos e a grade a boca. Nos últimos anos, muitas marcas romperam com essa convenção, adotando luzes diurnas separadas dos projetores ou até eliminando a grade. A Lamborghini, no entanto, segue na contramão.

O novo Fenomeno mantém a identidade visual marcada por “olhos” estreitos e expressivos.

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“Existe uma tendência mundial de faróis cada vez mais finos, até o ponto de quase desaparecerem”, explica Mitja Borkert, diretora de design da marca. “Mas eu vejo os faróis como olhos de um rosto. No fim das contas, o carro precisa disso.”.

Ex-Porsche, Borkert lembra que, nos anos 2000, os modelos da fabricante alemã transmitiam uma expressão mais amigável, até parecida com um sorriso. Na Lamborghini, porém, essa abordagem não tem espaço.

Para ele, a linguagem de design deve refletir a potência da montadora. Com carros que têm 800, 920, até 1.080 cavalos, não podem sorrir, e sim ter um visual confiante, descolado, até um pouco arrogante.

A atual linha da marca segue essa filosofia, de diferentes formas: Temerario, Revuelto e Urus exibem faróis esguios sobre entradas de ar largas, lembrando animais predadores.O Urus, por ser um SUV, poderia adotar faróis divididos, como já fazem outras marcas, mas Borkert prefere manter a essência de carros de aparência agressiva, com olhos sérios.

Fenomeno Lamborghini 4


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